Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante! ( Paulo Freire)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Êxedo Rural

Êxedo Rural
Introdução 

Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.

Causas 
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).

Consequências 
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).

Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.

Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.

Êxodo Rural na História

Roma Antiga: durante o Império Romano, a mão-de-obra escrava foi substituindo o trabalho livre na zona rural. Estes camponeses começaram a migrar em grande quantidade para as cidades romanas, principalmente, a capital do império, Roma. Esta legião de desocupados passou a preocupar os imperadores, que tinham medo de revoltas. Criaram, pare evitar problemas sociais nas cidades, a política do pão-e-circo (comida e diversão para acalmar e distrair os desempregados).

Idade Média: entre os séculos XIII e XV (Baixa Idade Média), o comércio voltou a ser praticado, impulsionando o surgimento e desenvolvimento de cidades. Uma nova classe social surgiu, a burguesia. Muitos camponeses deixavam a zona rural em busca de melhores condições de vida nestas cidades.

Revolução Industrial: com o surgimento das indústrias no século XVIII, as grandes cidades européias passaram a atrair grandes quantidades de camponeses. Estes buscavam trabalho nas fábricas e melhores salários.

Brasil (década de 1960): durante o governo de JK (Juscelino Kubitschek) houve um grande investimento no desenvolvimento industrial nas grandes cidades da região Sudeste. Com a abertura da economia para o capital internacional, diversas multinacionais, principalmente montadoras de veículos, construíram grandes fábricas em cidades como São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santo André, Diadema, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O resultado disso foi um grande êxodo rural do Nordeste para o Sudeste do país. Os migrantes nordestinos, fugitivos da seca do Nordeste e do desemprego, foram em busca de trabalho e melhores condições de vida nas grandes cidades do Sudeste. Este processo estendeu-se com força durante as décadas de 70 e 80. Como estas cidades não ofereceram condições sociais aos migrantes, houve o esperado: aumento das favelas e cortiços, desemprego (muitos migrantes não tinham qualificação profissional para os empregos) aumento da violência, principalmente nos bairros de periferia.

Outro fato relacionado ao êxodo rural ocorreu com a construção de Brasília, no final da década de 1950. Muitos migrantes do Norte e Nordeste do país foram em busca de empregos na região central do país, principalmente na construção civil. As cidades satélites de Brasília cresceram desordenadamente, causando vários problemas sociais, que persistem até os dias de hoje. 


           




        









sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Materiais para projeto de leitura

Esse pica pau barrigudo foi uma graça...


 Murais para as crianças colar recadinhos, cartas para os colegas da Escola

 Murais para as crianças colar recadinhos, cartas, parlendas...




Leiturinha - Incentivando à leitura...

 Caixas para ser usados no projeto. Coloridas e divertidas...

Primeiro dia...

 Mural para receitas trazidas pelos alunos de casa...

Caixa para livros maiores 

Porta revisatas...

Cavalete artesanal para livretos de historinhas, gibis etc...

Esse material já esta sendo usado no projeto de leitura da Escola do Campo Plinio Pitaluga - Ext. Ainda tímido por falta de alguns outros materiais que almejamos para melhor concluir o projeto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Elementos de um mapa

ELEMENTOS DO MAPA
TITULO: O título de um mapa é o seu “portal de entrada”. Ele deve expressar, com clareza e objetividade, qual o tema que está sendo representado.Por exemplo: o uso da terra, a distribuição dapopulação, as formas do relevo, a distribuição das temperaturas. O título deve informar também o recorte espacial: o lugar, o município, o estado, a região ou país que está sendo retratado no mapa. Além disso, dependendo do tema, é importante que o título traga também o recorte temporal, como é ocaso de temas ligados às atividades humanas, como o uso da terra, a estrutura fundiária, as redes urbanas de infraestrutura, entre outros, que apresentam uma dinâmica de mudanças que pode ser relativamente rápida e, portanto, os mapas que os retratam precisam enfatizar sua temporalidade, para não induzirem o leitor a análises anacrônicas e equivocadas.

LEGENDA: A legenda apresenta a codificação expressa no mapa, indicando os signos que compõe a imagem e a relação entre os diferentes significantes (cores, formas, texturas etc.) e seus respectivos significados (o que eles representam). Nela há a união dos sistemas de comunicação visual e sonoro.
ESCALA: A escala cartográfica corresponde à relação entre as medidas lineares em um mapa e suas correspondentes verdadeiras na superfície real. É geralmente apresentada como uma fração, já que se trata de uma correspondência matemática, como por exemplo: 1/10.000, que indica que 1 unidade no mapa corresponde a 10.000 unidades no terreno. Ou então, que a medida verdadeira foi reduzida 10.000 vezes no mapa.
LINHAS IMAGINARIAS: As coordenadas geográficas são linhas imaginárias, medidas em graus, minutos e segundos, através delas podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra. As latitudes, ou paralelos, são as linhas paralelas ao Equador, que é o ponto de origem ou 0°; são . As longitudes, ou meridianos, são as linhas paralelas ao meridiano de Greenwich, que é o ponto de origem ou 0°.

CORES: Cores nos Mapas
As cores nos mapas visam facilitar sua leitura, tornando-a mais intuitiva.
Branco - mostra áreas sem floresta
Verde - indica mata densa
Azul - simboliza qualquer área coberta por água, como lagos, rios, açudes e represas.
Vermelho -é usado para indicar as marcas mais proeminentes feitas pelo homem, como rodovias.
Marrom- marca curvas de nível
Preto - indica características causadas pelo homem, como trilhas,